26.6.06

Meu São João Inesquecível

Esse foi de longe o melhor São João da minha vida.

- Cochilo antes da festa;

- Trio Nordestino num volume agradabilíssimo;

-Colheira de milho no sítio beija-flor

- Milho assado na fogueira, canjica;

- O sorriso de minha morena;

- Arrasta-pé coladinho com quem se ama;

- Pai e mãe forrozando;

- Farofa e churrasco;

- Vinho tinto seco;

- Boneca de pano de 1,70 m;

- Tranquilidade, paz;

- Saudade dos amigos que não estavam presentes fisicamente;

- Emoção e alegria com a apresentação da Quadrilha Mirim de Suape;

- A linda Quadrilha Brigões de Suape na Praça principal;

- Amigos partilhando o salão todo enfeitado;

- Friozinho gostoso;

- Fogueira ainda queimando no domingo à tarde mesmo com a chuva forte do sábado
(detalhe: a fogueira foi acessa na sexta-feira)

- Amor demais...

Só posso ser um sujeito de muita sorte.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Meu caro,

fiquei até comovido com a singeleza de seu momento, que me curvo a não fazer minhas análises psicanalíticas sobre o comportamento humano, caracterizados "a la matutagem", com os dentes manchados em preto e milho verde, ante esta celebração tradicional brasileira do "boli-boli" no "balancê". Sinto até um comichãozinho. Mas não!
Não me aventuro eu, nem quando pela falta de consideração com os demais Santos das festas juninas (chamada inicialmente de joanina, de São João). Será que João Batista merece mais devoção que o nosso querido Santo Antônio, que sofre "atrocitate" das moças solteiras, desejosas em casar, colocando-o de cabeça para baixo atrás da porta, ou dentro do poço, ou enterram-no até o pescoço. E como fica São Pedro (São Simão para os mais antigos íntimos), pescador e apóstolo por ofício, primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Poderia-mos ao menos agir como os Portugueses, onde a festividade tem o nome de "Santos Populares". Ou até dividi-las em junina, pedrina e antonina. Por que não?
Nem vou me atrever a questionar o ato tradicional de pular as fogueiras em brasas e labaredas, se nem ao menos sabemos se fazia parte do combinado entre as primas Isabel (que providenciou o bem-dito lume) e Maria (que foi em auxílio após o parto de João Batista).
Muito menos é-me necessário indagar sobre o costume, há muito esquecido, de os festeiros visitarem, em grupos, todas as casas onde sejam bem-vindos, e os donos destas, em contrapartida, manterem uma mesa farta de bebidas e comidas típicas. Os tempos não são pra tanto. Bem verdade por conta da violência que assola nossos dias atuais, ou por conta das contas apertadas de fim de mês, que mal dá pra nós de casa.
Enfim... gostaria apenas de deixar minhas congratulações por compartilhar um pouco de sua satisfação frente a simplicidade das coisas. Haja pamonhas.
(...) São João, São João, acende a fogueira do meu coração. Eita pá furada...

3:21 PM  
Anonymous Anônimo said...

E eu? Nem canonizado fui...

9:54 PM  
Anonymous Anônimo said...

Minhas filhinhas, quero vus dizeres que as festinhas são maravilhosas. |Eu partircurlarmenter adoro comer milho azado na forgueira.

Paz no terra a todas seres humanas!

11:48 AM  

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