24.8.06

"De noite o sol vai pra debaixo de minha cama..."

O sol já vem ali. Vai querer reclamar sua parte, de minha pouca melanina.
Adoro o sol, ele traduz e ativa várias vitaminas em meu corpo.

Os óculos-escuros se perderam, ficaram em alguma gaveta, esquecidos.
Não tem problema, há tempos que não os uso.

Fico à sombra mesmo. À sombra e meus penZamentos.
Com Z mesmo, para penZar diferente.

Com chuva acho mesmo tudo igual.
Esse papo de filtro solar é algo global, penso eu, e quebro a rima.

O sol se apaga na linha do mar, quando desce.
Talvez nem sempre em todos os locais do mundo.

Olhar diretamente para o sol, não é bom.
Mas recarrego as baterias, com o simples fato de,
Poder imaginar que olho diretamente para o sol,
E ele se encontra no centro de minha pupila.

Vermelho-apretado, pardamente-único.
Com o sangue irrigo essas linhas e durmo feliz da vida.
Achando que meu travesseiro se ilumina, cada vez que encosto minha cabeça
Na borda no universo.