15.8.06

Sobre citações e Borboletas Amarelas

Finalmente constatei o que é essa sensação boa. Essa felicidade e alegria que me assaltam todos os dias, o dia todo, já faz algum tempo. São as borboletas amarelas. Elas que me acompanham aonde vou, sobrevoando serelepes e faceiras, entorno de minha cabeça e de todo o meu corpo. Com seu bater de asas surdo, uma leveza só.

Descobri que posso ser original - mesmo citando trechos geniais que outros sentiram ou escreveram. Descobri que posso decifrar e descrever meus sentimentos, únicos, mesmo que me aproprie do que já foi feito anteriormente. E é isso que faço aqui, com todo orgulho e vontade. Peço licença ao mestre Gabo, Gabriel Garcia Márquez para os menos íntimos, e afano-lhe um dos mais belos trechos de Cem Anos de Solidão, lançado em 1967, (e na minha modesta opinião um dos cinco maiores livros já escritos por seres humanos, no caso, nós).

O realismo fantástico, como gostam de classificar os críticos literários, de Gabo, faz parte de minha vida há muito tempo. E essa passagem em que um homem apaixonado se ver rodado de borboletas amarelas, é de uma beleza necessária. Precisamos cultivar mais essas borboletas e cuidar para que elas não se afastem jamais.

É assim que tenho me sentido nesses últimos meses e descobri também que posso manter isso sempre. Basta apenas manter o bom humor, e a tranquilidade. Como diz o poeta Walter Franco nos versos de Coração Tranquilo; "tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo".

Tente observar as borboletas amarelas que lhe rodeiam.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Chama-se panapaná um vôo de borboletas amarelas.
vou ver a fonte, mas pode acreditar, que é verdade.
sama, seu criado.

7:09 PM  
Anonymous Anônimo said...

Pode acreditar... eu sempre as observo! Um abraço da amiga,

9:08 PM  

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